Saí por aí. Abandonei o relógio e resolvi andar um pouco, quero desvendar os mistérios do mundo, sem me preocupar com o tempo. O meu mundo é bacana, sou eu que faço acontecer. Eu tenho um bem precioso, a liberdade.
Posso voar, mas também andar e tenho enorme prazer em fazer caminhadas. Dizem que tenho pose, não acho, penso até que sou muito desajeitado. Minhas longas pernas dificultam meu voar, então me coloco a beira dos lagos, onde encontro alimento com facilidade.
O tempo está passando e muita coisa acontecendo ao meu redor, não vou ficar aqui parado, quero ver o que há do outro lado. Dizem que lá é melhor que cá. Tenho que experimentar o sabor do novo. Vida é movimento. Não dá pra ficar esperando que os outros tragam informações de como é por lá, eu mesmo quero descobrir, a meu modo, do meu jeito, só assim eu posso tirar minhas próprias conclusões.
Desde que ouvi a voz do vento murmurando, comecei a prestar atenção à seu chamado e estive andando daqui prá lá e de lá prá cá, aprendi a gostar de caminhadas, voo um tanto e ando um pouco. Gosto do que faço.
Eu sou o Garça.
Desde que ouvi a voz do vento murmurando, comecei a prestar atenção à seu chamado e estive andando daqui prá lá e de lá prá cá, aprendi a gostar de caminhadas, voo um tanto e ando um pouco. Gosto do que faço.
Eu sou o Garça.
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